O medo de ter medo, já sentiu isso? É possível se livrar desse tormento com terapia cognitivo-comportamental – TCC.

Gosto muito de trazer como exemplos o personagem que criei, a quem chamo de Zuzu. Zuzu tem diversas atividades, e de manhã sente um medo inesperado, sem razão aparente, sudorese, taquicardia e perde a concentração no trabalho. Conversando com ela na sessão, entendo que de manhã ela já pensa que terá que usar o elevador para chegar ao trabalho. Acredita que pode ser passar mal e morrer ali, caso o elevador pare. Ela se vê numa caixa fechada, no meio de um buraco. Pense comigo, qualquer pessoa que pense assim e tenha isso como verdade absoluta, certamente vai passar mal!
Quando o cérebro recebe a mensagem de que a pessoa está em risco imediatamente, ele envia uma serie de hormônios para preparar a pessoa para enfrentar o perigo. Então, o coração acelera, pois precisa mandar mais energia para o combate ou para a fuga. Com isso é possível, ficar pálido ou corado, ter sudorese … e assim o organismo vai reagindo para preservar a vida da pessoa.
Entretanto, não há risco real!!! Imagine esse bombardeio químico, neurológico se propagando por um corpo que não está em risco!
A pessoa entende esses sinais não como proteção ou a desregulação emocional, entende que está doente e vai morrer.
Ninguém morre única e exclusivamente por uma crise de ansiedade, embora o desconforto seja extremo e muitas vezes sentido como enfarte ou perda de controle sobre si mesmo.
Ao fazer uma sequência de respiração diafragmática de forma simplificada, podemos dizer que a oxigenação passa a ser ritmada, consequentemente o cérebro entende que o risco passou e com isso diminui a produção adrenalina e outros hormônios. Consequentemente os sintomas vão desaparecendo.
Processo parecido ocorre com a prática do Mindfulness, envolve a respiração com foco no presente momento. Na TCC trabalhamos com técnicas, estratégias e com psicoeducação, de forma colaborativa, preparando o cliente para desenvolver a sua autonomia, tornar-se capaz de lidar com seus problemas de forma saudável e sustentável. É necessário estudo e atualização para além da graduação em psicologia para definir quais recursos serão utilizados no manejo da ansiedade.

Durante a psicoterapia vão sendo identificados as situações, pensamentos, emoções e comportamentos que são disfuncionais na vida da pessoa, vai se descobrindo quais as crenças que a pessoa tem sobre si mesmo e quais estratégias ela desenvolveu para lidar com essas mesmas crenças.
A partir das identificações entramos no processo de transformar os pensamentos disfuncionais em crenças saudáveis e positivas que auxiliam os pacientes a lidar com a ansiedade.
Aprender a fazer isso torna muito mais fácil lidar com as situações geradoras de ansiedade. Esse processo é o chamado reprogramação mental.
Passamos a utilizar a Respiração e relaxamento uma vez que auxiliam e muito no controle dos sintomas.

Zuzu aprendeu a identificar suas emoções, a regular suas emoções por meio de técnicas próprias para crises antecipatórias e àquelas usadas já quando a crise está em curso. Aprendeu a questionar seus pensamentos em busca de evidências que demonstrem claramente que seu mal-estar está associado a pensamentos e/ou circunstâncias e não à morte ou descontrole total.
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